Pleno aprova relatório do grupo de trabalho que analisou projeto de Lei Anticrime
 Normal
 0
21
 false
 false
 false
 PT-BR
 X-NONE
 X-NONE
 /* Style Definitions */
 table.MsoNormalTable
 {mso-style-name:”Tabela normal”;
 mso-tstyle-rowband-size:0;
 mso-tstyle-colband-size:0;
 mso-style-noshow:yes;
 mso-style-priority:99;
 mso-style-parent:””;
 mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
 mso-para-margin-top:0cm;
 mso-para-margin-right:0cm;
 mso-para-margin-bottom:8.0pt;
 mso-para-margin-left:0cm;
 line-height:107%;
 mso-pagination:widow-orphan;
 font-size:11.0pt;
 font-family:”Calibri”,sans-serif;
 mso-ascii-font-family:Calibri;
 mso-ascii-theme-font:minor-latin;
 mso-hansi-font-family:Calibri;
 mso-hansi-theme-font:minor-latin;
 mso-bidi-font-family:”Times New Roman”;
 mso-bidi-theme-font:minor-bidi;
 mso-fareast-language:EN-US;}
Brasília – O Conselho Pleno aprovou na tarde desta
 segunda-feira (8) o relatório apresentado pela Comissão Especial para análise
 do Projeto de Lei Anticrime. O conselheiro federal Juliano Breda (PR), que é
 presidente da Comissões Especial de Garantia do Direito de Defesa, foi o
 relator e fez a leitura durante a sessão. Ele e o presidente da Comissão
 Nacional de Legislação, Ticiano Figueiredo, foram designados pelo presidente
 nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, responsáveis pela realização de um estudo
 profundo e abrangente de cada uma das proposições contidas no pacote
 anticorrupção e antiviolência divulgado pelo governo federal.
“Convidamos dezenas de professores e advogados de todo o
 país, das mais diversas formações científicas e ideológicas, as grandes autoridades
 do país em criminologia, em direito penal, em direito processual penal e acho
 que conseguimos consolidar um trabalho muito sério e detalhado para que a Ordem
 promova o mais amplo debate sobre essa matéria de maneira pública e também no
 Congresso Nacional”, disse Breda.
O presidente nacional da OAB ressaltou o empenho de Breda e
 Figueiredo e dos demais envolvidos no trabalho da comissão especial e destacou
 o esforço da Ordem em promover um debate sereno, ponderado e de natureza
 técnica para fomentar a discussão. “A população brasileira colocou a Segurança
 Pública no topo de suas preocupações, junto com Saúde, Educação. Entretanto, há
 formas e formas de se abordar os assuntos e escolhemos fazê-lo de maneira
 técnica e embasada em estudos aprofundados”, disse ele.
O voto proferido pela comissão aprovado por unanimidade e
 lido por Breda apoiou-se em dois grandes eixos. Primeiro recomenda com as
 ressalvas específicas apontadas nos estudos, em especial nos pareceres do
 Instituto de Advogados do Brasil, o aprofundamento da discussão na Câmara dos
 Deputados e no Senado Federal em conjunto com outros projetos já em tramitação
 sobre os mesmos temas das propostas relacionadas à criminalização do
 financiamento irregular de campanha; criação do banco de perfil genético de
 condenados; regulamentação da conexão de crimes de competência da Justiça
 Eleitoral; criação da figura do informante do bem; alteração do regime jurídico
 dos presídios federais; interrogatório e audiência por vídeo conferência;
 aperfeiçoamento do conceito de organizações criminosas; regulamentação das
 escutas ambientais; e modificação do sistema de cobrança de multas penais.
Além disso, o parecer manifesta a expressa oposição do
 Conselho Federal da OAB em relação às propostas tal como redigidas relacionadas
 aos seguintes temas: execução antecipada da pena; execução antecipada das
 decisões do Tribunal do Júri; modificação dos embargos infringentes; mudanças
 no instituto da legítima defesa, em especial aos agentes de segurança pública;
 alterações no regime da prescrição; mudanças no regime de pena; mudanças ao
 crime de resistência; criação do confisco alargado; acordo penal; e
 interceptação de advogados em parlatório. Propõe-se ainda a divulgação e
 encaminhamento de todos os estudos recebidos pelo Conselho Federal à Câmara dos
 Deputados e ao Senado Federal a fim de permitir o aprofundamento do debate a
 respeito dos projetos de lei com recomendação de acompanhamento pela comissão
 nacional de legislação da OAB.
“Votamos também no sentido desse Conselho Federal recomendar
 aos presidentes da Câmara e do Senado que os projetos de lei mencionados
 tramitem em conjunto com o projeto de lei 8450/2010, que institui o novo Código
 de Processo Penal, e que o poder Legislativo promova um amplo debate nacional prévio
 à votação dos projetos de lei em razão da importância social e repercussão
 jurídica das matérias”, explicou Breda.
“A comissão segue atuando, acompanhando a tramitação dos
 projetos. O combate ao crime e à corrupção sempre foram nossas bandeiras históricas.
 Agiremos sempre assim, de forma serena, técnica e contribuindo com o debate
 público do nosso país”, declarou Santa Cruz.
 Source: New feed