Coordenação debate sobre sustentabilidade e tecnologia na relação Brasil-China
A OAB Nacional, por intermédio da Coordenação Nacional das Relações Brasil-China (CNRBC) e com o apoio do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), promoveu, nesta sexta-feira (7), o evento “Diálogo com o Conselho Empresarial Brasil/China (CEBC)”, cujo tema foi “Sustentabilidade e Tecnologia: a estratégia empresarial nas relações entre o Brasil e a China”.
O encontro virtual reuniu membros que debatem a temática no sistema OAB, que contempla as comissões internacionais e os colegiados sino-brasileiros do Conselho Federal e das seccionais. Os palestrantes foram o diplomata e presidente do Conselho Empresarial Brasil-China, Luiz Augusto de Castro Neves; e a diretora do colegiado, Cláudia Trevisan.
Castro Neves destacou que a segurança jurídica e os aspectos regulatórios são elementos fundamentais nas relações comerciais sino-brasileiras, sendo um vasto campo a ser tratado pela advocacia brasileira. Já a especialista em China Cláudia Trevisan destacou que sustentabilidade e tecnologia são questões fundamentais no campo das relações bilaterais e que aqueles que buscam fazer negócios com parceiros chineses precisam estar atentos e trabalhar para adequações nesses campos.
Um dos temas em destaque foi a prática do “doing business” para o aperfeiçoamento do ambiente de comércio e investimento entre os dois países e seus desdobramentos no campo jurídico. A moderação ficou a cargo do vice-presidente da CNRBC, Sóstenes Marchezine. “O sistema OAB se beneficia dessa rica troca de experiências, que nos possibilita uma maior compreensão sobre as relações com um player global tão importante quanto a China”, destacou Marchezine.
Outro ponto em debate foi o fator ESG (Environmental, Social and Governance), relacionado à governança corporativa socioambiental. Essa perspectiva coloca as empresas no centro da Agenda 2030 e de pautas essenciais para o desenvolvimento sustentável e a transformação do mundo.
Thomas Law, presidente da Coordenação Nacional das Relações Brasil-China, avaliou que o encontro foi “uma boa oportunidade para se conhecer o cenário econômico da China, nosso maior parceiro comercial há mais de uma década”. Além disso, reiterou que os temas sustentabilidade e tecnologia estão na ordem do dia, sendo de especial interesse quando se trata de relações comercias com a China.
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