Colégio de Presidentes analisará minuta de provimento sobre a publicidade na advocacia
O presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, apresentou ao
 Colégio de Presidentes das Seccionais da Ordem, o resultado dor trabalho
 realizado sobre o Provimento 94/2000, que dispõe sobre a publicidade, a
 propaganda e a informação da advocacia. A minuta com a sugestão de nova redação
 da norma foi entregue pelo secretário-geral adjunto da OAB Nacional, Ary
 Raghiant Neto, responsável pela coordenação do grupo de trabalho designado pela
 diretoria para análise do tema.
Para Santa Cruz, o novo paradigma e os novos desafios que
 envolvem a advocacia como múnus público geram grande expectativa sobre a
 questão. “O objetivo central é possibilitar aos colegas que possam se comunicar
 com o cliente que antes passava na porta do seu escritório, mas que agora
 navega em seu site, em suas redes sociais. Quero parabenizar o Ary pelo texto.
 Nosso secretário viajou o país, enquanto ainda era possível, e depois
 prosseguiu com reuniões virtuais para fechar um texto sobre tema”, disse.
Raghiant destacou o trabalho feito em conjunto com as
 seccionais e o apoio recebido dos presidentes. “Foram 68 reuniões
 telepresenciais, durante um ano e meio de debates, tendo conversado com
 aproximadamente 100 mil advogados. Temos um texto bastante inovador e maduro,
 com forte participação da jovem advocacia, e que reflete o desejo da grande
 maioria da advocacia brasileira, por uma publicidade atual e compatível com o
 mundo em que vivemos”, completou.
O secretário-geral adjunto falou que o que se espera com o
 novo texto é reduzir o grau de incertezas e dúvidas que a redação do Provimento
 94 de 2000, com conceitos indeterminados, proporciona à grande maioria dos
 advogados. A ideia é permitir a utilização de ferramentas tecnológicas para que
 o profissional possa alcançar seu público-alvo, explica Raghiant.
O coordenador do Colégio de Presidentes, Leonardo Campos,
 apontou que a legislação precisa estar em sintonia com o tempo que a rege.
 “Nossa advocacia anseia por um regramento claro e objetivo, para que a
 subjetividade não leve ninguém a transgredir nosso Código de Ética. O novo
 texto, além de trazer modernidade ao nosso sistema, traz segurança jurídica”, destacou.
O Colégio de Presidentes deliberou, à unanimidade, pela
 criação de uma comissão específica para a análise final do texto a partir da
 compilação das sugestões que virão das seccionais. O grupo é formado pelos
 presidentes Inácio Krauss (SE), Délio Lins e Silva (DF) e Ricardo Breier (RS).
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