Comissões da Mulher Advogada e das Relações Internacionais participam de GT do Banco Mundial
Com o objetivo de valorizar o trabalho da mulher advogada, a Ordem dos Advogados realizou nesta terça-feira (8/11), no Conselho Federal, em Brasília, reunião de instalação do grupo de trabalho sobre a mulher advogada do Fórum para o ODS 16 (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU) do Banco Mundial. O ODS 16 é a meta relacionada à paz, justiça e instituições fortes. No Brasil, essa meta tem a ver com a redução das taxas de feminicídio, entre outras.
A reunião contou com a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, Cristiane Damasceno, e com o vice-presidente da Comissão Nacional de Relações Internacionais e representante da OAB no Fórum para a ODS 16 do Banco Mundial, Bruno Barata. “Com o objetivo de buscar soluções para essa e outras problemáticas enfrentadas pelas advogadas no exercício de sua profissão, os participantes da reunião compartilharão as iniciativas desenvolvidas por cada uma de suas entidades e buscarão elaborar um projeto sólido a ser divulgado em fevereiro de 2023”, disse a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada.
O objetivo do grupo é desenvolver projetos nos quais a OAB já vêm trabalhando para as mulheres advogadas e, em conjunto, traçar um plano em comum que será apresentado em Brasília, no Fórum, no dia 13 de fevereiro de 2023, reunindo diversas ordens de advogados e entidades jurídicas de todo o mundo.
Falta de incentivo econômico
Um dos temas abordados durante a reunião, e que é comum às mulheres advogadas de todo o mundo, foi a falta de incentivo, especialmente econômico, para que tais profissionais possam se estabelecer no mercado de trabalho, principalmente no que refere à abertura do seu próprio escritório.
Também estavam presentes a presidente do Comitê das Mulheres da União Internacional de Advogados (UIA), a integrante da Inter-American Bar Association (IABA), Lizzette Robleto de Howarth, a assistente de Projetos sobre Direitos Humanos e Advocacia do Instituto da União Internacional de Advogados para o Estado de Direito (UIA-IROL), Romina Bossa Abiven, e a advogada do Banco Mundial Daniela Dyer Melhado.
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