Grandes juristas que marcaram a história: Joaquim Nabuco
Considerado o mais notório e o mais influente dos líderes abolicionistas, Joaquim Nabuco nasceu em 19 de agosto de 1849, em Recife (PE). Nabuco estudou humanidades no Colégio Pedro II, bacharelando-se em Letras e, em 1866, matriculou-se na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, tendo pertencido à turma na qual se destacaram Castro Alves, Rui Barbosa, Rodrigues Alves e Afonso Pena. Transferiu-se no quarto ano do curso para o Recife, onde concluiu o curso aos 21 anos.
Atraído pela política, foi eleito deputado geral por sua província, vindo então a residir no Rio de Janeiro. Sua entrada para a Câmara marcou o início da campanha em favor do Abolicionismo, que logo se tornou causa nacional. Em 1883, durante viagem à Europa, publicou seu livro “O abolicionismo”, quando retornou ao Brasil foi novamente eleito deputado por Pernambuco, retomando posição de destaque da campanha abolicionista.
No período em que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou como jornalista e exerceu a advocacia. Trabalhou na redação da Revista Brasileira e estreitou laços de amizade com importantes escritores da literatura brasileira como Machado de Assis, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça. O convívio entre eles deu origem à Academia Brasileira de Letras, em 1897.
Ainda no Rio, Joaquim Nabuco escreveu duas obras, “Um estadista do Império”, biografia do pai, mas que é, na verdade, a história política do país naquele período, e um livro de memórias, “Minha formação”, clássico de literatura brasileira.
Nabuco faleceu em Washington, nos EUA, em 17 de janeiro de 1910. Seu corpo foi conduzido, com solenidade excepcional, para o cemitério da capital norte-americana e, depois, trasladado para o Brasil, no cruzador North Caroline. Do Rio de Janeiro foi transportado para o Recife, a cidade que o viu nascer. Em 28 de setembro de 1915, Recife inaugurou, em uma de suas praças públicas, sua estátua.
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