Precificação de Honorários é tema da nona edição do CEGEI Talks
A OAB Nacional, por meio de sua Comissão Especial de Gestão,
Empreendedorismo e Inovação, realizou na noite desta quinta-feira (14) mais uma
rodada do CEGEI Talks, com o tema Precificação de Honorários. Esta foi a nona
edição da série, que promoverá um total de 10 rodadas de conversas, uma por
mês, ao longo deste ano. O debate foi transmitido ao vivo pelo canal oficial da
OAB no YouTube. Cada edição disponibiliza um infográfico com os principais
pontos debatidos, que serão reunidos em um e-book.
O vice-presidente da Comissão Especial de Gestão,
Empreendedorismo e Inovação da OAB Nacional, Antonio Abdalla, fez a abertura do
debate, que teve a mediação do presidente de Comissão Estadual de Gestão,
Empreendedorismo e Inovação da OAB-PI e membro da comissão nacional, Alberto
Monteiro Neto. “Acredito que o debate que fizemos aqui ajudou muitos colegas.
Tanto a jovem advocacia quanto os mais experientes começam a ter fontes de
critérios para cobrar seus honorários”, resumiu Monteiro Neto.
O ex-conselheiro Seccional e Federal da OAB, Mário Roberto
Pereira de Araújo, falou, entre outros aspectos, do dilema que cerca a
advocacia ao pensar sobre o preço do atendimento. “Tanto o advogado recém-formado,
quanto aquele mais experiente, têm esse calcanhar de Aquiles, fica com a dúvida:
se cobrar um valor o cliente vai embora, ou se ele vai querer fechar com uma
velocidade enorme e o profissional fica pensando que poderia ter cobrado
melhor. A pior das hipóteses é fechar um contrato que não remunere o
profissional. É um tema difícil”, afirmou Araújo.
O consultor Adnilson Hipólito propôs uma visão dissociada
entre o ofício de advogar e a gestão do escritório. “A advogada, o advogado,
quando estão na posição de sócio, de dono de um escritório de advocacia, de uma
sociedade de advogados, é preciso ter uma visão paralela com a sua expertise
principal, que é advogar”, disse ele. “É imprescindível que ele tenha uma visão
do escritório como um negócio. Não é o advogar que é o negócio, mas a gestão do
escritório precisa ser pensada como um negócio. A gestão financeira, a
estratégia de precificação, a comunicação com os clientes e como empreender na
advocacia”, acrescentou Hipólito.
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