Presidente da OAB recebe Movimento de Combate à Corrupção

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, se reuniu, nesta quarta-feira (25/5), com a diretoria da Secretaria Executiva do Comitê Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) para alinhar alianças e ações de combate à desinformação para o ano eleitoral. Estiveram presentes Haroldo Santos Filho, representante do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Luciano Caparroz Pereira dos Santos, representante da OAB, do Centro Santo Dias de Direitos Humanos (CSDDH) e do Comitê MCCE São Paulo, e Melillo Dinis do Nascimento, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“O que nos interessa é fazer o balanço democrático, equilibrar o certame eleitoral e fazer com que, ao fim ao cabo, venha mais uma vez a ser respeitada a soberania do voto popular. É isso que nós queremos ao fim desse processo”, pontuou Simonetti. De acordo com ele, ameaças são corriqueiras, de vários atores políticos, mas a Ordem tem defendido que o modelo eleitoral é um modelo testado e provado ao longo do tempo. 

Vigilante e presente

Além disso, lembrou que a Ordem participa historicamente do processo como um ente vigilante, presente, se insurgindo quando tem que se insurgir. “A Ordem não está no varejo. O que interessa é defender a autonomia do Supremo, a independência dos Poderes, o processo democrático. E faremos uma luta incessante pelo resultado das urnas”, reforçou o presidente do CFOAB. 

O MCCE congrega, hoje, 72 entidades da sociedade civil, movimentos, organizações sociais e religiosas que têm como objetivo combater a corrupção eleitoral, bem como promover um trabalho educativo sobre a importância do voto visando sempre a busca por um cenário político e eleitoral mais justo e transparente.

Melillo Dinis do Nascimento afirmou que o processo, na CNBB, tem sido chamado de “verdade das urnas”. “O maior desafio que vamos cruzar neste ano de 2022 é não ter o voto corrompido pela desinformação”, disse.

O representante da OAB, do CSDDH e do Comitê MCCE São Paulo ressaltou que a ideia, no MCCE, é dar à proposta um caráter de uma campanha popular. “Como é sabido, o MCCE tem uma longa tradição nesse sentido. As duas leis que no Brasil existem com base na Iniciativa popular vieram da nossa articulação. E fazer um movimento como esse em que consigamos mobilizar as pessoas.”

Os presentes acertaram de seguir se reunindo para alinhar as ações e os momentos para cada uma delas.


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