38 anos da Carta Bomba que vitimou Lyda Monteiro

Brasília – O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, relembrou nesta segunda-feira (27), os 38 anos do triste episódio ocorrido que vitimou Lyda Monteiro da Silva, funcionária com mais de quarenta anos de serviços prestados à OAB.

“Por mais dolorida que seja, esta é uma memória que precisa estar viva dentro da entidade. É preciso que nos lembremos do quão perigosos foram os anos da ditadura para quem defendia a liberdade”, destacou Lamachia.   

O atentado, executado na forma de um envelope que chegara como correspondência destinada ao então presidente do Conselho Federal, Eduardo Seabra Fagundes, ocorreu justamente quando em parceria com a Seccional de São Paulo, na qualidade de delegado do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, insistiam na identificação de agentes e ex-agentes dos serviços de segurança suspeitos do atentado sofrido pelo jurista Dalmo Dallari – sequestrado e agredido em 2 de julho de 1980, em São Paulo – que terminou arquivado.

O Conselho Federal empenhou-se em ver o caso apurado, mas não teve êxito, e, até hoje, o nome Lyda Monteiro da Silva aparece como um estigma da impunidade com que agiam os contrários à abertura do regime, ressaltando a inoperância e a desatenção do governo.

Em 2015, quando da lembrança dos 35 anos do atentado, o museu histórico da OAB, situado em Brasília, passou a se chamar Lyda Monteiro da Silva e dentre os itens expostos está o que sobrou da mesa em que foi aberta a carta bomba.


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