Beto Simonetti participa de sessão solene no Senado pelos 100 anos da morte de Ruy Barbosa

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, esteve, na manhã desta quarta-feira (1°/3), em sessão solene para lembrar o centenário de falecimento de Ruy Barbosa. A iniciativa para a homenagem é do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A cerimônia lembrou a história e a importância do patrono do Senado e da advocacia, com forte atuação em defesa de causas como a abolição da escravatura, a garantia dos direitos humanos e a democratização do país.

“O Senado Federal representa a Casa de um dos maiores cidadãos brasileiros – o homenageado do dia, Rui Barbosa, cujas carreiras jurídicas e política partilhavam um mesmo propósito: a defesa intransigente dos ideais democráticos e humanitários”, disse Simonetti. 

O presidente do CFOAB ressaltou como o homenageado, bacharel pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, engajou-se na luta abolicionista desde o início de sua formação acadêmica. “Ainda quando estudante, o seu primeiro caso consistiu na defesa de um homem escravizado contra seu senhor, com uma tese que mais tarde se tornaria o cerne da chamada Lei do Ventre Livre.”

Segundo Simonetti, o espírito liberal e republicano marcou a trajetória política de Ruy Barbosa. Em 1890, no primeiro ano de mandato, contribuiu para a redação da Constituição de 1891. Sob os cuidados dele, a Carta consolidou o regime republicano e garantiu o direito ao ensino primário obrigatório. “Podemos defini-lo como um homem à frente de seu tempo. Vanguardista, deu voz às demandas políticas e sociais dos cidadãos invisíveis, que não tinham acesso às instituições”, afirmou o presidente da OAB Nacional. 

Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, Ruy Barbosa é “o maior dos brasileiros”. Pacheco destacou o trabalho desenvolvido pelo baiano em diversas áreas. Considerado o patrono do Senado, do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos advogados brasileiros, Ruy Barbosa foi jurista, diplomata, político, tradutor e jornalista. Ele foi um dos membros fundadores do Senado, em 1890, e se manteve no cargo de senador por cinco mandatos. Chegou a concorrer à Presidência da República por duas vezes e foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL), entidade que presidiu entre 1908 e 1919.

“Ruy Barbosa foi um verdadeiro modernista político, um dos mais humanos representantes do povo brasileiro, famoso por sua inteligência acima da média, pelo profundo conhecimento cultural e por uma retórica notavelmente eloquente, instrumentos que soube utilizar de forma brilhante em defesa de causas tão nobres”, afirmou Pacheco. Para o presidente do Senado, Ruy Barbosa era um brasileiro apaixonado e era “acometido de um incurável amor” por causas de justiça e educação.


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